quarta-feira, 14 de julho de 2010

A luz no fim do túnel indica a chegada próxima do metrô. Todos fazem qualquer coisa para se enfiarem dentro da máquina custe o que custar. Todos os rostos iguais, roupas, formas, todo mundo é parte do todo..Sai pra rua, fede, fede a esgoto, fede a violência, fede a milhões de pessoas fazendo a mesma merda de coisa. Chega tarde, dorme pouco e ainda fede. Fede bosta. Essa ``vida digna´´, essa ``felicidade´´ que as pessoas vivem ``intensamente´´, fede bosta.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A primeira palavra é porra....pra esse assunto...
Veja lá...quem nem um pouco, mesmo namorando, por mais sério que seja, sentiu vontade de estar com outra pessoa?
Até que ponto isso realmente prejudica alguém? onde isso realmente prejudica alguém? concretizar isso? não, não é merda não, talvez seja apenas satisfação....e que bosta de graça tem a maldita vida, sem satisfação?
que bosta de graça? não, isso não é de graça, mas como disse...porra, vale a pena.
vale toda a pena....a satisfação.

pobre.

poxa vida, vazia....
e sem se quer me surpreende, o que é mais óbvio, o que já é normal....nada de ´´sei lá´´, nada de talvez....só o sim pelo sim...o não raro...que poderia mudar se converte em nada quando...quando fico no meu ridículo e entediante lugar.
será que tudo perdeu a graça?

sábado, 3 de julho de 2010

Da doçura química

Do preço do maior e melhor sorriso, se perde todo encanto que poderia haver e morre, e sai, e envelhece, e joga na cara, o que é pior, sem motivo, sem consideração. Vive dos outros e nos outros, não é ela. Não pode ser dela.
E cada vez mais se emputeia, e fica puta, puta e mais puta.

Da doçura química

Do preço do maior e melhor sorriso, se perde todo encanto que poderia haver e morre, e sai, e envelhece, e joga na cara, o que é pior, sem motivo, sem consideração. Vive dos outros e nos outros, não é ela. Não pode ser dela.
E cada vez mais se emputeia, e fica puta, puta e mais puta.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Estou vendo tudo passar, passando, girando, morrendo.
Estou ficando assim, assim cansado. Assim pra baixo. Isso acontece
As vezes.
Ouvindo o tudo, a noite e o nada.

domingo, 21 de março de 2010

Início

Resolvi há poucos instantes, renovar quase tudo na minha vida, me abrir a novas pessoas, totalmente nova, começar quase tudo do início, sabe? já estava tudo tão desgastado. Claro que as pessoas que realmente estão comigo continuam estando da mesma forma, mas haverá atualização em muita coisa. Tudo aquilo que não presta, não serve de nada, não interessa, de fato será cortado.
è com muita dor no coração que penso isso sobre algumas pessoas, mas um mal de fato necessário.
E algumas coisas ainda, do passado, resolvi trazer à tona.
Espero que não seja em vão, e não será.
Estou realmente um pouco cansado de tudo.

ser humano.

Essas pessoas, as pessoas, que me deixam sempre pra baixo, com asco, com nojo, as pessoas...As pessoas com seus preconceitos medíocres, bobos, infantis, não percebem nem sentem vergonha nenhuma do que fazem, são babacas, são escrotas, baixas.
Perdão por essas, por esses que não enxergam, não vêem um palmo a sua frente, coitadas dessas...
Me passa uma dó imensa, uma raiva profunda, dessas pessoas.

sexta-feira, 19 de março de 2010

E você pensa em esquecer e mais ainda ser esquecido, quando vê já esqueceu. Tudo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A praia

Como acontecem as coisas.
Tudo parece fora de eixo, e geralmente está. No entanto, alguns momentos, algumas noites parece que a coisa muda. Uma companhia diferente, uma conversa diferente, talvez alguém interessante, que não seja vazio, que não seja chato, tenha prosa pra tudo. Talvez. Talvez veja o mundo de forma diferente, talvez encante. Talvez não seja nada disso e isso é tudo efeito da bebida. Mas o que realmente importa é que agora é legal.
Esse tipo de situação, que as vezes dura umas duas horas, ou menos, de repente anula todo um passado, faz com que aquilo que no passado foi ruim, seja esquecido, seja apagado e leve a pensar que muita coisa não valeu a pena. Espero que essas atitudes sejam eficazes. Espero não morrer na praia.
Mas se de repente morrer, valeu a pena.

domingo, 14 de março de 2010

Matta-Clark

Vale a pena ir até o MAM num domingo que é de graça, só pra ver a exposição do Matta-Clark, um expoente da arte contemporânea. Ainda mais pra quem gosta de arquitetura. Ao fazer cortes em imóveis antigos de dimensões gigantes, Matta-Clark abre um debate interessante da valorização do patrimônio cultural do qual transpira a arquitetura e relaciona com a expansão da arquitetura moderna. Fora isso outras idéias interessantes como o restaurante Food que criou junto de mais uns artistas, onde se concentravam artistas, poetas, escritores, músicos, e dava ainda oportunidade de os artistas terem um emprego temporário no restaurante para financiar seus projetos. Fora isso, muitas coisas mais.
Vale muito a pena...é de graça.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sexta

Sexta-feira, mais um dia daqueles em que possivelmene me entegarei a noite. Vezes parcial, vezes integralmente. O que isso me rende? Em que isso marca? Provavelmente em quase nada, mas é interessante pensar em como seria a vida sem essa macaquisses... Talvez fosse chata, pacata, um mundo onde uma pessoa que trabalha durante a tarde e estuda a noite fizesse de sua sexta e todo o fim de semana uma extensão do trabalho e de uma tentativa de entrar em uma faculdade excelente...que lixo, isso não é pra mim, não que não pense durantante o fim de semana por algum instante no que acontecerá segunda quando minha supervisora ver que a tarefa está atrasada ou que não pegue um desses livros pra dar uma olhada no sábado u no domingo a tarde.
É, hoje é dia. dia de entrega, quem sabe achar uma nova amada, ou apenas uma noite?
O dia está com uma cara chata, mas talvez seja porque estou no escritório, e, em geral escritórios são chatos, o mesmo formato, as mesmas pessoas, e ainda bem, ainda não bloquearam os blogs na rede. Hoje saio uma hora mais cedo. Hoje é dia.
Sabe, mudando um pouco de assunto...
Tenho ficado cada vez mais exigente com o que escrevo aqui, um blog pra mim mesmo, e as vezes abro isso e penso ``que grande cagada, só escrevo merda, nunca seria a porra de um escritor.´´Mas volto para meu sonho arquitetônico e penso, foda-se.
De qualquer forma tem sido interessante registrar aqui algumas ideias, ao contrário do que eu fazia antes, tomava um porre, ligava o computador e soltava tudo, ainda bêbado, era legal, parecia uma viagem, mas isso passou, agora prefiro ficar resmungando da vida aqui, porque assim não o faço tanto com as outras pessoas, com essas eu vou pro bar.

terça-feira, 9 de março de 2010

Merda

Um blog é realmente uma merda, não faz sentido algum, é como o Twitter, uma grande idiotice, aliás quase tudo que fazemos é uma grande idiotice. A nossa vida, se analisarmos, a forma como nos comportamos, como nada faz sentido, como tudo é uma grande coincidência, é tudo isso uma grande confusão.
Por que ficar jogando conversa fora? Por que ficar fingindo que é legal? Por que ficar na frente do espelho tentando melhorar o visual? Nada, nada faz sentido. Mas isso ao menos maquia a desgraça, o caos, essa merda toda.
Toda nossa sociedade estereotipada, todos nossos costumes ridículos e narcizistas, toda essa bosta não vale nada. Alguma coisa vale? Vale, sim, existem até algumas coisas que não são ridículas. O que é real, o que não é palpável. Talvez, talvez isso valha, ou de repente é só uma grande mentira que contamos pra nós mesmos e conseguimos acreditar e talvez seja legal.
Talvez seja legal pra esse velho de 90 anos numa carcaça de 19.

Trabalha

Estou sentado diante de uma tela escrevendo não sei pra quem após tirar um longo cochilo na mesa de trabalho. As horas passam, minha pilha de tarefas cresce, meu saco fica cada vez mais cheio. Hoje ainda tomei uma atitude que não tomava há algum tempo, voltei a desenhar. E é sobre isso que quero falar agora.
Sabe quando eu desenho eu tracejo diversas vezes, rascunho, não apago, deixo traço sobre traço. Quando comecei a fazer comunicação visual a professora de expressão me dizia, ``Olha, você tem que mudar esse traço, fazer uma linha contínua´´, e eu insistia e insisto até hoje, eu gosto é de fazer assim, deixa num ar mais de desenho, não estou fazendo um cartaz publicitário ou um cartão de visitas, apenas um desenho, e hoje ainda, o desenho de uma mulher. Como quem me conhece sabe, eu sempre gostei de desenhar mulheres. As vezes numa proporção fora do que se têm por estética, mas e daí? Por que usar tanta simetria? nada na natureza é simétrico, nada. Volto ao meu método, risco, rabisco, tracejo, rascunho, e vai tomando forma, a cabeça é a última parte, nesse caso, nem teve cabeça, o corpo já bastou, a composição estava interessante. Não sei porque, começo sempre pelos seios. De qualquer forma, vou ver se consigo trabalhar.

domingo, 7 de março de 2010

Hoje

Ultimamente eu tenho visto muita coisa nova, muita coisa nova mesmo. Ao mesmo tempo eu veja algumas coisas se repetindo, isso em geral é péssimo, mas as vezes vale arriscar.
O risco é medonho, chega a ser ridículo em alguns casos, ninguém gosta, ninguém quer se arriscar.
Agora veja, entenda, Moacir, Carlos Moacir Vedovato Junior, medo de cachorro, medo de mendigos, medo de quase tudo que se possa pensar em ter medo, ainda assim prefere arriscar, prefere tentar bater a cara no muro de novo, mesmo sabendo que isso é bobo, mesmo sabendo que isso pode acabar com ele, mas mesmo assim continua tentando.
O medo, a prisão, os traumas, na minha infeliz ou feliz ignorância estão todos ligados a prisões, prisões essas que muitas vezes não se pode fugir, é isso, você está preso.
Talvez tenha pegado perpétua, talvez condenado a morte, mas não, não, não, não vale a pena a pena ficar, chorando resmungando até quando? Não, não, não, não mesmo.
Porque estamos vivos e isso por mais que pareça infantil, hoje, hoje me basta. Talvez pra outros não, e é bem provável.
Relacionamentos, o que são?
Alguém defina, alguns ainda virão com resoluções prontas e fechadas às quais ninguém pode acrescentar uma vírgula, que merda....O mundo é muito mais que um verbete, o mundo é muito mais do que se pensa...por mais que eu pense ser extremamente chata essa música, ainda recorro a ela numa frase:
`` ...qualquer canto é maior do que a vida de qualquer pessoa.´´

Sem mais.
Moa.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Onde está?

Sem amigos verdadeiros, sem família verdadeira, a única coisa que tinha eram colegas pra fechar a mesa e outras coisas também. Bebia e fumava em excesso, as vezes trocava o copo por poeira branca que a deixava ainda mais distante do que nem se imaginava.
Essa é a história de Anita, a menina que não entendeu seu amor.
Nunca foi lá grande filha, e mesmo que fosse sua casa não transbordava de carinho. Nunca teve um namorado que lhe mostrasse algo interessante, alguém que a dissesse Estou com saudade. Anita desde sempre foi acostumada a viver desse jeito, de seu próprio jeito, pois se não tinha um mundo se via obrigada a criar o seu próprio. O máximo que conhecia era um pessoal estranho que sempre tinha pó. As duas únicas pessoas que se aproximavam daquilo que se pode chamar amigo, eram Andrew, um menino que mais andava com ela para satisfazer suas vontades sexuais e Louise, uma prostituta do bairro por onde vivia.
Anita gostava de fazer misturas e sempre chegava a um estado que ninguém podia ou queria ajudar. Andrew não era um cara do tipo interessante e quase sempre se envolvia em brigas de rua, principalmente quando levava a garota até seu quarto numa pensão perto de onde Anita vivia, por lá sempre ficavam num bar na esquina e na grande maioria das vezes, não tinham dinheiro pra pagar a conta. Louise também andava sempre encrencada, clientes devedores e que a espancavam não faltavam, era além de tudo, uma pessoa vazia, mas mesmo assim Anita sentia alguma coisa que fazia com que não a abandonasse.
Talvez tivessem algo em comum.
E tinham, a cama de Andrew, que além das duas vivia cheia de garotas do bairro.
Eram só eles, entre todos que viviam por ali, frequentavam o quarto de Andrew e os dotes de Louise que se conversavam.
No fim, nada além do que se possa imaginar, Andrew morreu de overdose, Louise de AIDs e Anita, dessa nunca mais se ouviu falar, alguns dizem que anda pelas suas do bairro mendigando, outros ainda dizem que morreu, outros dizem que simplesmente foi para um sanatório público.
O fato é que apesar de toda a situação, mesmo Anita, que não tinha nada na vida, conheceu o amor, mesmo que fugaz.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não quis

Que foi que falei
Pra te magoar?
Não quis te deixar
Sozinha não.

E quando eu parar
Pra tentar entender
Vou me lembrar
Que perdão não existe

Eaí só olhando
No meu olhar
Vão entender
Que não é bem assim
Nem tudo é lindo
E talvez a sexta-feira
Já não tenha mais sentido.

AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS DO INÍCIO DO SÉCULO XX PARTE 1

A grande maioria das pessoas quando ouve falar em nomes como Picasso e outros contemporâneos a esses, costuma expressar admiração pelos nomes e suas obras, ou então simplesmente dizer ``qualquer criança faz isso´´. Qual será a importância cultural de uma série de quadros com signos desfigurados, tortos com relação ao padrão estético comum? Por que será que esses artistas modernos são tão valorizados em leilões, mesmo sendo donos de obras entre as mais prolíferas da história da arte?
Puxando para o espanhol nascido em Málaga, é um fato que Pablo desde jovem já conseguia desenhar num nível de perfeição semelhante aos renascentistas. Por que então Picasso abandonaria aquilo que era estipulado por uma determinada massa como um artista perfeito para se dar aos rabiscos? Picasso certa vez foi visitar uma exposição de Cezanne, que participara do grupo dos impressionistas e era tido como um dos líderes e teóricos, e de certa forma responsável por trazer de volta, a linha para a pintura. No entanto reza a lenda que Paul Cezanne não era lá grande pintor, grande técnico, estava no grupo talvez mais por ter dinheiro ao contrário da maioria dos outros. No entanto se olharmos para uma natureza morta de Cezanne, para uma maçã de um de seus quadros podemos perceber nitidamente a representação de diversos ângulos do objeto num só. Picasso ficou maravilhado com isso e decidiu dentro de seu mundo superá-lo, junto dele estava Georges Braque, os dois ainda pobres reuniram-se num atelier e cercaram-se de imagens que lembravam Cezanne. Alguns dizem até que quem entrasse no atelier de Picasso no início de sua carreira pensaria estar no de Cezanne. Trabalhou, trabalhou e estudou a pintura de Paul, e somado a isso, a publicação da Teoria da Relatividade. Desse momento em diante a história da arte muda por completo.
O campo da obra torna-se relativo, fora isso outros fatores já explorados pelos impressionistas como a fotografia. Por que representar aquilo que existe fisicamente, se temos a fotografia, por que não envolver outros fatores psicológicos na arte? Picasso e Braque com o cubismo chocam a sociedade fruidora. Pode-se perceber ou melhor não se pode perceber quase nada em sua fase analítica. Isso provocou polêmica entre os críticos ao ponto de certa vez, na apresentação de uma obra envolvendo a figura de uma cadeira, na fase analítica, alguém dizer a Picasso que aquilo não se tratava de uma cadeira...o mesmo pegou o acento real de uma cadeira e grudou sobre a obra, dzendo, ``Aqui está sua cadeira´´. Sempre usando um tom de ironia e mais ainda de boemia. Daí pra frente podemos apreciar a fase sintética que envolve colagens e outros materiais fora a tinta. São também desse momento tiradas certas bases para o que no futuro chamaríamos de assemblage.
Ou seja, existe muito mais do que pinturas belas e agradáveis na pintura de Picasso, existe todo um conceito (diferente do conceitual contemporâneo) para a situação, é necessário pesquisar muito antes de dizer, Picasso só fazia rabiscos, nada mais que uma criança.


``Quando jovem eu desenhava melhor do que Rafael e demorei a vida toda para aprender a desenhar como uma criança´´
Pablo Picasso

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A INFELIZ.

Ficava surpreso em ver como a infelicidade de uma pessoa em seu relacionamento podia refletir em todos ao seu redor, além de nada bem sucedida vivia vagando por aí, sem um pingo de amor acabando com tudo que via, e suas curvas sinuosas facilitavam tudo, era uma espécie de Geni, topava com tudo e todos.
Na minha opinião se relacionamento era fruto de traumas do passado. Até um dia conhecer Johny, ele era alto e procurava alguém pra amar, no começo ela resistiu, fazia o tipo sem frescura e sem amor, mas as coisas foram acontecendo e Johny já estava completamente louco por ela. Acontece que no fim ela percebeu que Johny era a pessoa que faltava na vida dela, e com mais tempo ainda ficou louca por ele também. Mas Johny era uma pessoa séria, era mais velho, queria algo sério, e ela apesar de gostar dele não conseguia largar algumas atitudes em relação aos outros.
Passaram um ano, os dois se gostando e mesmo assim em função da divergência de opiniões em relação a como agir, como ficar juntos, as brigas começaram a surgir e aumentavam a cada dia. Johny já desconfiava de cada passo, era impossível não fazer mesmo amando-a, parecia que ela dava dicas do que ia fazer.
Um dia Johny se cansou, já estava se cansando havia muito tempo e encontrou uma outra pessoa com a qual fez amizade. Essa tinha a mesma idade, os mesmos interesses, divergiam em algumas coisas, mas acima de tudo se respeitavam e se amavam. Johnyy amou essa, talvez não tanto como a primeira, mas pelo menos se sentia melhor com a segunda. E assim seu primeiro amor viveu o resto de seus dias sem encontrar ninguém que lhe desse tanto valor, sozinha, sem nenhum amor. Continuava com suas atitudes, e por sua carência agora ainda maior, elas aumentavam. E pode-se dizer que nunca mais foi realmente feliz.


*Isso tudo é pura ficção.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

E SE ELA...

Se ela disser que vai, que vai ficar longe, por um tempo, ou mesmo uma noite...que precisa de um momento, pra pensar e escolher, pra conseguir se entender... eu vou deixar....
Porque eu sei que um dia, a qualquer instante, ela vai voltar correndo, me pedindo mais um tempo, pra poder assim me amar.
Mas aí, pode ser que seja tarde e que os instantes perdidos não voltem...mesmo que queiram, porque não podem. Já haveria outra em seu lugar.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O homem enquanto parte de uma obra aberta.

As pessoas perdem a noção da força que cada gesto, cada palavra, pode provocar em situações que podem atingir largas escalas. Situações pequenas, até bestas, que o grupo em geral não valoriza, não se atenta. Mas o efeito vai tomando forma e do micro atinge o macro, que se processa. Que se vai...e leva junto. Leva todo o atingido e seu entorno pelas consequências já causadas nas mínimas atitudes. As vezes isso é bom...e gera um conforto extasiante. Em outros casos no entanto, provoca situações constrangedoras das quais ninguém quer ser sujeito.

Analisando as pessoas em meu entorno que praticam no cotidiano essa falta de atenção e lançando uma analogia como uma abertura de interpretações de cada gesto ou do próprio fato de serem assim, percebo que na maioria das vezes essas situações passam desapercebidas, sem compreensão dos conceitos que podem ser gerados nos fruidores. Isso quem percebe, quem entende, são aquelas pessoas que em geral conseguem ver além de um gesto. Essas mesmas pessoas que em geral interpretam tudo, ou quase tudo...de forma errada.