terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A INFELIZ.

Ficava surpreso em ver como a infelicidade de uma pessoa em seu relacionamento podia refletir em todos ao seu redor, além de nada bem sucedida vivia vagando por aí, sem um pingo de amor acabando com tudo que via, e suas curvas sinuosas facilitavam tudo, era uma espécie de Geni, topava com tudo e todos.
Na minha opinião se relacionamento era fruto de traumas do passado. Até um dia conhecer Johny, ele era alto e procurava alguém pra amar, no começo ela resistiu, fazia o tipo sem frescura e sem amor, mas as coisas foram acontecendo e Johny já estava completamente louco por ela. Acontece que no fim ela percebeu que Johny era a pessoa que faltava na vida dela, e com mais tempo ainda ficou louca por ele também. Mas Johny era uma pessoa séria, era mais velho, queria algo sério, e ela apesar de gostar dele não conseguia largar algumas atitudes em relação aos outros.
Passaram um ano, os dois se gostando e mesmo assim em função da divergência de opiniões em relação a como agir, como ficar juntos, as brigas começaram a surgir e aumentavam a cada dia. Johny já desconfiava de cada passo, era impossível não fazer mesmo amando-a, parecia que ela dava dicas do que ia fazer.
Um dia Johny se cansou, já estava se cansando havia muito tempo e encontrou uma outra pessoa com a qual fez amizade. Essa tinha a mesma idade, os mesmos interesses, divergiam em algumas coisas, mas acima de tudo se respeitavam e se amavam. Johnyy amou essa, talvez não tanto como a primeira, mas pelo menos se sentia melhor com a segunda. E assim seu primeiro amor viveu o resto de seus dias sem encontrar ninguém que lhe desse tanto valor, sozinha, sem nenhum amor. Continuava com suas atitudes, e por sua carência agora ainda maior, elas aumentavam. E pode-se dizer que nunca mais foi realmente feliz.


*Isso tudo é pura ficção.

2 comentários:

whatever disse...

ficção MESMO? nada a ver com alguma coisa que você tenha vivenciado? porque escrever sobre isso então?

Aquela disse...

Engraçado como os escritores, inclusive eu, costumam escrever textos como um lembrete amarelo na cabeceira da cama: LEIA-ME E ENTENDA.

p.s: vou ter obrigada a repetir o p.s do bruno; dá pra ouvir você narrando. É ótimo escrever como si mesmo. (?)