Alcool, Cocaína e Heroína

Jackson Pollock e Jean Michel Basquiat
Pollock, norte-americano, que santificou o action paiting criado por Marx Ernst, a forma como produzía cada obra, influenciadas em suas dimensões pelo muralistas mexicanos em especial Diego Rivera e mais ainda por Siqueras, a forma como o abstrato desordenado, sem composição clássica, dão vida ao chamado expressionismo abstrato, o que para muitos críticos e historiadores pode no mínimo deixar desconfiado, com certeza muda a opinião ao se encontrar diante de uma de suas obras monumentais que podemos dizer, reflete exatamente e representa o caos vivido no pós guerra e muito a frente, numa vanguarda impressionante o século XXI, fora ser a representação máxima de seu interior, de sua vida fragilizada, de seus problemas. Morreu num acidente de carro, chocado com uma árvore, dirigindo alcoolizado.
Basquiat, graffiteiro, antigo namorado de Madonna, grande amigo e influência na obra de Warhol, produziu na segunda metade do século XX (nasceu cerca de 5 anos após a morte de Pollock), mesmo tão distante do contexto dos expressionistas alemães um dos símbolos mais respeitados dessa vertente, o neo-expressionismo, já não mais fragilizado pela guerra, mas sim pela postura do homem no mundo, por suas ações, a forma de vida. De forma alguma aceitou as normas clássicas. Tudo isso representado em sua vida. Nasceu em 1960 e morreu em 1988. Morreu numa mistura de cocaína com heroína.

Ambos, apesar de terem vivido tão distante, exibem uma visão existencialista do mundo artístico, uma crítica, uma arma, assim como deve ser.....Alcançam hoje em qualquer leilão milhões, e figuram entre as mais importantes coleções do mundo.
Por que ligar pra essa merda toda? ou como assinava Basquiat, a mesma merda de sepre.